Navegando pelas agências e pelas redes sociais eis que encontro o seguinte post do Lauro Jardim em um link da Veja no Twitter:
O post em si não tem nada demais, imparcial e informativo assim digamos.
Mas vindo de quem veio e ao público a quem ele se dirige, era bom dar uma olhada melhor.
Quando se trata da Veja, imparcialidade não existe e uma notinha não sai assim de graça, era só esperar mais um pouquinho que coisas começariam a acontecer.
E eis que, devidamente convocados, os "leitores" da Veja começam a se apresentar, dá uma olhada aí:
Mas não para aí:
Tá acabando:
Olha a classe e a elegância desses leitores (alguém lá na Redação da Veja deve estar twitando a tag #SeusLindo para cada um deles). Repare nos mimos linguísticos com que os leitores da Veja se referem às mulheres, aos direitos humanos, às liberdades democráticas, às instituições e à Preta Gil.
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Deixando o meu cinismo de lado, é importante observar a movimentação da velha mídia quando o assunto é avançar nos Direitos Humanos, a velocidade com que ela consegue mobilizar seus adeptos e a rapidez com que estes convocados se apresentam.
E é importante que mobilizemos mais e mais pessoas para contribuirem no debate sobre democratização da mídia. E é fundamental que nós, LGBT's nós somemos à luta por um marco regulatório dos meios de comunicação, participemos de maneira ativa desse debate através dos nossos blogs, das redes sociais, das marchas e dos encontros propostos.
Um nova regulamentação para os meios de comunicação é parte fundamental da luta em combate a todo e qualquer tipo de preconceito, dos avanços dos direitos humanos e da consolidação da democracia no Brasil.